Capítulos em Síntese

As conclusões do Painel serão divulgadas em breve em seu relatório completo. Além disso, cada capítulo possui uma versão abreviada, destacando suas mensagens principais e recomendações-chave baseadas em evidências científicas. Estes ‘Capítulos em Síntese’ são destinados a formuladores de políticas, sociedade civil, organizações internacionais e o setor privado.

Parte I: A Amazônia como uma Entidade Regional do Sistema Terrestre


Capítulo 1: Geologia e geodiversidade da Amazônia: Três bilhões de anos de história

Este capítulo explora como a geodiversidade da Amazônia evoluiu ao longo de mais de três bilhões de anos. Ele mostra como períodos de separação continental seguidos pela formação de montanhas levaram, por fim, a subdivisões fisiográficas fundamentais na Amazônia, bem como a um rico conjunto de paisagens, solos, depósitos de minérios, reservas de petróleo e gás, além de aquíferos de água doce. Dados sobre a geodiversidade da Amazônia apoiam um tema central das ciências ambientais, o de que a formação da maioria dos recursos naturais (como terras-raras, hidrocarbonetos, aquíferos de água doce, e solos férteis) exige que os processos naturais operem sem perturbações durante um imenso período de tempo geológico e através de amplos domínios espaciais.

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Capítulo 2: Evolução da biodiversidade da Amazônia

Este capítulo revisa a história evolutiva dos ecossistemas terrestres e marinhos da Amazônia, que envolveram eventos geológicos e climáticos durante milhões de anos por toda a América do Sul. O capítulo também discute a importância das barreiras geográficas, a heterogeneidade dos habitats, as mudanças climáticas e interações de espécies na geração e manutenção dos ecossistemas com maior biodiversidade no planeta. Essa história única produziu ambientes heterogêneos e habitats diversos em múltiplas escalas geográficas, que alteraram as conexões entre as populações e permitiram a criação da biota mais diversa da Terra.

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Capítulo 3: Diversidade biológica e redes ecológicas na Amazônia

Este capítulo fornece uma visão geral da biodiversidade na Amazônia, discute as razões pelas quais essa região é tão rica em espécies e ecossistemas e descreve alguns processos ecológicos incríveis que tornam a Amazônia um ícone do mundo natural. Os grupos taxonômicos terrestres e aquáticos apresentados ilustram o quanto sabemos sobre a diversidade na Amazônia e, mais importante, o quanto ainda não sabemos. É crucial haver um entendimento claro dos níveis de biodiversidade e suas variações espaciais e temporais a fim de compreender a estabilidade futura em cenários de mudanças climáticas, mudanças no uso da terra, fragmentação florestal e desmatamento e, assim, fundamentar iniciativas de conservação e restauração.

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Capítulo 4: Ecossistemas da Amazônia e suas funções ecológicas

Este capítulo descreve a diversidade das plantas e dos ecossistemas nas terras baixas amazônicas (<500 m.a.s.l) e discute como gradientes regionais complexos em condições climáticas e do solo causam variação regional na composição das espécies, dinâmica da vegetação, estoques de carbono e produtividade. Também se enfatiza a rede fluvial da Amazônia e seu papel na conexão de ecossistemas aquáticos e terrestres através de trocas de organismos e nutrientes.

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Capítulo 5: O sistema hidroclimático físico da Amazônia

Este capítulo analisa as principais características e mecanismos de grande a mesoescala que contribuem para o clima da Amazônia, sua variabilidade interanual e interdecadal e eventos extremos de seca e inundações. Também analisa os efeitos de eventos extremos na vegetação e a segmentação da precipitação em dinâmicas de evapotranspiração, escoamento, sazonalidade de fluxos, e dinâmica de planícies de inundação; além de descrever o papel das planícies de inundação no ciclo biogeoquímico.

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Capítulo 6: Ciclos biogeoquímicos na Amazônia

Este capítulo resume os ciclos de três elementos biogeoquímicos chave: carbono, nitrogênio e fósforo, com foco no carbono, abrangendo tanto ecossistemas terrestres quanto aquáticos na Amazônia. Também examina as emissões de dois importantes gases residuais que contribuem substancialmente para o aquecimento radioativo, o metano e o óxido nitroso (N2O), e resume as emissões dos gases residuais e aerossóis a partir da Amazônia e seu impacto na poluição atmosférica, nas propriedades das nuvens e no ciclo hidrológico.

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Capítulo 7: Ciclos Biogeofísicos: Reciclagem de Água, Regulação Climática

Este capítulo avalia as interações biogeofísicas entre a Floresta Amazônica e sua hidrologia e clima. É apresentada uma perspectiva histórica, destacando avanços que melhoram nossa compreensão dos mecanismos através dos quais a floresta tropical interage com a atmosfera.

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Capítulo 8: Povos da Amazônia antes da Colonização Europeia

A arqueologia nos conta como os povos Indígenas transformaram a natureza na Amazônia durante milênios, até um ponto que é difícil separar a herança natural da cultural nos dias de hoje. Também mostra que o tipo de futuro sustentável para a região deve considerar a rica herança Indígena manifestada em sítios arqueológicos e paisagens contemporâneas, bem como o conhecimento contemporâneo de sociedades tradicionais.

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Capítulo 9: Povos da Amazônia e Colonização Europeia (Séculos 16 – 18)

Este capítulo cobre a história da Amazônia entre os séculos 16 e 18, inclusive os mitos originados naquela época e que continuam até o presente, influenciando as relações políticas e sociais. Também destaca os principais atores envolvidos nesse processo e suas narrativas. Finalmente, demonstra como a extração de recursos naturais tem sido acompanhada pela submissão e exploração da força de trabalho e pelo desenvolvimento de múltiplas formas de dominação e extermínio, especialmente dos povos Indígenas, desde a era da conquista europeia.

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Capítulo 10: Interrelações fundamentais entre a diversidade cultural e biológica dos povos e ecossiste-mas da Amazônia

Este capítulo explora a diversidade biocultural da Amazônia, com foco nas visões de mundo, sistemas de conhecimentos, estratégias de subsistência e sistemas de governança dos PICLs. Sintetiza os principais processos sociopolíticos que têm levado ao reconhecimento formal das terras e territórios PICLs em toda a Amazônia. Também destaca o papel fundamental dos PICLs no uso, formação, preservação e restauração dos ecossistemas e da biodiversidade da Amazônia, a despeito de processos históricos permanentes que incluem violência, desalojamento de povos de suas terras e conflitos entre as agendas de preservação e de desenvolvimento.

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Capítulo 11: Motivadores econômicos para a Amazônia do
século 19 até a década de 1970

Este capítulo identifica os principais processos econômicos que ocorreram na Amazônia brasileira, andina e guianense, do século 19 até a década de 1970. Especificamente, o capítulo descreve a história do extrativismo e os efeitos da reconfiguração geopolítica da Amazônia depois do processo de emancipação ou descolonização. Ele analisa a extração da casca de quina (espécie do gênero Chinchona, Rubiaceae) e da borracha (Hevea brasiliensis, Euphorbiacae), bem como as características resultantes e práticas desenvolvidas por atores sociais relacionados à economia local e regional. Também descreve a história e a emergência o surgimento da exploração de petróleo e minérios (principalmente ouro), incluindo o começo do tráfico de animais selvagens e o surgimento da agricultura mecanizada, pecuária intensiva e mega infraestrutura. Finalmente, existem oportunidades para o uso de “commodities históricas” da Amazônia, como a castanha-do-pará (Bertholletia excelsa, Lecythidaceae), com base na necessidade de agregar valor a esses produtos naturais. Essas oportunidades podem ser o alicerce de novos modelos baseados na chamada bioeconomia.

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Capítulo 12: Línguas da Amazônia: Dimensões da diversidade

Este capítulo abrange a extraordinária diversidade linguística indígena da região amazônica, incluindo suas diferentes dimensões: a existência de um número relativamente grande de línguas na região; como essas línguas se relacionam umas com as outras, representando uma impressionante diversidade genealógica; a distribuição geográfica por diferentes sub-regiões amazônicas; os efeitos do contato entre línguas que resultaram em várias áreas linguísticas; diferentes níveis de risco e as circunstâncias sociais que contribuem para isso; e, por fim, o que se perde quando uma língua desaparece.

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Capítulo 13: Presença africana na Amazônia: Um olhar

Este capítulo evidencia a importância dos afrodescendentes na construção da Amazônia e de outras áreas tropicais nas Américas, além de destacar sua importância para as estratégias permanentes de desenvolvimento sustentável na região. Há um olhar tanto para os intercâmbios culturais quanto para as perspectivas sociais e históricas, enfatizando os padrões de assentamentos de terra, uso de recursos naturais e práticas de gestão. Seu foco é principalmente sobre o Brasil, Suriname e Colômbia, enfatizando a importância do envolvimento dos povos afrodescendentes na pesquisa acadêmica e política da Amazônia.

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Parte II: Mudanças antrópicas na Amazônia – Mudanças climáticas, demográficas e no uso da terra na Amazônia e seus impactos na biodiversidade, processos ecológicos, serviços ecossistêmicos e bem-estar humano


Capítulo 14: Amazônia em movimento: transformações políticas, estratégias de desenvolvimento, pessoas, paisagens e formas de subsistência

Este capítulo apresenta as principais ideias, atores e práticas que têm formado a atual dinâmica de desmatamento e desenvolvimento da Amazônia. Definindo os períodos gerais de macro política, investiga a evolução das complexas interações atuais entre os diversos sistemas de produção, conservação e subsistência, tanto legais quanto clandestinos. Também destaca como a população da Amazônia tem se adaptado continuamente a mudanças nas circunstâncias, ao mesmo tempo em que busca avançar suas próprias propostas para conservação e equidade no desenvolvimento.

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Capítulo 15: Sistemas agroindustriais e de subsistência complexos, diversos e em mudança na Amazônia

Este capítulo foca nas recentes mudanças na estrutura dos sistemas de produção rural na Amazônia, explorando suas implicações para o meio ambiente e a sociedade da região. Também destaca as respostas locais a esses desafios e as oportunidades para sistemas de produção mais sustentáveis. Um estudo de caso quantitativo aprofundado sobre a Amazônia brasileira é apresentado.

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Capítulo 16: Situação das políticas de conservação, áreas protegidas e territórios indígenas, do passado até o presente

Duas classificações de gestão formam os pilares para a preservação da Amazônia: áreas protegi-das (APs) e territórios indígenas (TIs). O foco des-te capítulo são os processos históricos iniciados na década de 1960 que levaram à criação, assim como os atuais desafios que as APs e os TIs en-frentam e sua importância para a conservação amazônica.

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Capítulo 17: Globalização, extrativismo e exclusão social: Ameaças e oportunidades para a governança na Amazônia no Brasil

Da década de 1970 em diante, a Amazônia viveu sua transformação mais profunda, torrando-se uma fornecedora de commodities e energia para o mercado nacional e internacional, através da extração de recursos naturais. As condições de vida não apresentaram melhora relevante e os conflitos sociais e a violência se generalizaram, afetando especialmente os povos indígenas e as comunidades locais. Os esforços de conservação também se tornaram globalizados e obtiveram resultados significativos. A redução de 84% no desmatamento no Brasil de 2005 a 2012, baseada em uma estratégia integrada com alta prioridade política, fornece um importante estudo de caso que pode dar suporte a políticas futuras em toda a bacia. Esses ganhos foram revertidos nos últimos anos e as políticas de exploração não-sustentáveis prevaleceram, em geral, sobre a conservação e o uso sustentável da biodiversidade em toda a bacia amazônica (Capítulo 18).

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Capítulo 18: Globalização, extrativismo e exclusão social: manifestações específicas por país

Este capítulo descreve as intervenções humanas na Amazônia, especificamente para certos países, incluindo o aumento de atividades agrícolas e extrativistas. Analisamos dois casos nacionais abrangentes (Colômbia e Equador) e três breves estudos focados em políticas públicas (Peru, Bolívia e Venezuela). A experiência brasileira na redução do desmatamento é apresentada no Capítulo 17.

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Capítulo 19: Causas e impactos ecológicos do desmatamento e da degradação florestal

Este capítulo discute as principais causas do desmatamento e da degradação florestal na Amazônia, especialmente a expansão agrícola, construção de estradas, exploração mineral e de petróleo e gás, queimadas, efeitos de borda, extração de madeira e caça. Também examina os impactos dessas atividades e das sinergias entre elas.

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Capítulo 20: Causas e impactos das mudanças nos ecossistemas aquáticos

Os ecossistemas aquáticos da Amazônia estão sendo destruídos e a expectativa é que as ameaças à sua integridade continuem a crescer em número e intensidade. Apresentamos neste estudo, alguns dos principais impactos sobre os ecossistemas aquáticos provocados por projetos de infraestrutura e práticas predatórias e ilegais.

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Capítulo 21: Impactos na saúde e bem-estar humano devido à degradação dos ecossistemas terrestres e aquáticos

As florestas da Amazônia e os ecossistemas aquáticos são a base para vários serviços ecossistêmicos, todos com um papel crucial para a subsistências das pessoas, bem-estar e saúde humana. Alguns dos problemas de saúde mais relevantes e desafiadores na Amazônia estão associados ao desmatamento e à degradação dos ecossistemas terrestres e aquáticos, incluindo o risco de doenças infecciosas, problemas respiratórios causados pela exposição à fumaça de desmatamentos e queimadas e à contaminação por mercúrio causada pela mineração de ouro. Neste documento, demonstramos como a degradação ambiental afeta a saúde de milhões de pessoas na região amazônica.

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Capítulo 22: Variabilidade de longo prazo, extremos e mudanças na temperatura e hidrometeorologia

Este capítulo descreve as mudanças observadas e projetadas na temperatura, vazão dos rios e padrões de precipitação e condições extremas na região amazônica, bem como seus impactos e possíveis limiares. A ênfase está sobre o efeito dos extremos climáticos sobre a biodiversidade e os processos ecológicos.

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Capítulo 23: Impactos do desmatamento e das mudanças climáticas sobre a biodiversidade, processos ecológicos e adaptação ambiental

Este capítulo apresenta impactos observados e previstos das mudanças climáticas sobre os ecossistemas amazônicos, com foco em biodiversidade, serviços de ecossistemas, ciclos de carbono, pesqueiros e emissões produzidas pela queima de biomassa. Também considera os retornos sobre o clima e o uso da terra, e ressalta as a falta de conhecimento pertinente para melhor compreender essas interações complexas.

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Capítulo 24: Resiliência da Floresta Amazônica às mudanças globais: Avaliação do risco de ocorrência de pontos de inflexão

Este capítulo examina e discute as evidências de mudanças contínuas no sistema da Floresta Amazônica que podem levar à perda de resiliência e à probabilidade de ultrapassarmos pontos de inflexão que levariam a uma mudança do ecossistema, gradual ou abrupta, em direção a uma configuração definitiva de degradação ambiental.

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Parte III: O espaço de soluções – Encontrando caminhos sustentáveis para a Amazônia


Capítulo 25: Uma visão pan-amazônica de desenvolvimento
sustentável

O desenvolvimento de uma visão clara é o ponto de partida central para qualquer plano de ação. Este capítulo examina as principais visões acerca da Amazônia e propõe uma Visão Amazônia Viva com base em um conjunto de valores, princípios e sistemas de conhecimento descritos ao longo deste capítulo.

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Capítulo 26: Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e a Amazônia

Este capítulo discute a importância e as limitações das cinco dimensões dos ODS (Pessoas, Planeta, Prosperidade, Paz e Parcerias) no contexto da Amazônia. Também discute o desempenho e as tendências dos países amazônicos no alcance dos ODS.

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Capítulo 27: Medidas de conservação para enfrentar as principais ameaças à biodiversidade amazônica

As atividades humanas destroem a biodiversidade e perturbam o funcionamento dos ecossistemas aquáticos e terrestres em diferentes níveis. Este capítulo apresenta abordagens sustentáveis para lidar com algumas das maiores ameaças à biodiversidade e aos ecossistemas da Amazônia, ou seja, o desmatamento, o represamento de rios, a exploração de minérios, a caça, o comércio ilegal, a produção e tráfico de drogas, a extração ilegal de madeira, a pesca predatória e a expansão da infraestrutura. O papel da restauração é abordado nos Capítulos 28 e 29.

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Capítulo 28: Opções de restauração para a Amazônia

Este capítulo analisa oportunidades e abordagens locais específicas para restauração de sistemas terrestres e aquáticos, focando em ações e benefícios locais. Considerações sobre paisagens e bioma são apresentadas no Capítulo 29.

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Capítulo 29: Prioridades e benefícios da restauração das paisagens e bacias hidrográficas na Amazônia

A restauração pode ser aplicada em muitos diferentes contextos na Amazônia, mas será mais eficaz ao impulsionar benefícios socioambientais ao ser priorizada em toda a Bacia Amazônica ou nas paisagens e bacias. Neste capítulo, apresentamos as considerações mais relevantes para o planejamento e disposição da restauração através da Amazônia.

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Capítulo 30: Uma nova bioeconomia na Amazônia: Oportunidades e desafios para florestas e rios saudáveis

Este capítulo destaca o paradoxo entre a extraordinária sociobiodiversidade da Amazônia e sua distância da fronteira científica, tecnológica e de mercado da bioeconomia contemporânea. O capítulo também discute as atuais estruturas socioeconômicas da região, bem como os desafios e caminhos para transição na direção de uma bioeconomia socialmente justa e sustentável.

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Capítulo 31: Fortalecimento da governança e gestão de terras e recursos naturais: áreas protegidas, terras Indígenas e territórios de comunidades locais

As áreas protegidas, terras Indígenas e territórios das comunidades locais têm um papel crucial no combate ao desmatamento, manutenção da estabilidade climática regional e global e – acima de tudo – na proteção aos direitos à terra. Entretanto, essas terras encontram-se hoje ameaçadas por interesses políticos e econômicos que levam à especulação fundiária, expansão do agronegócio e atividades ilegais de exploração de madeira e minérios, resultando em taxas de desmatamento cada vez mais altas. Os governos estão também reavaliando e desmantelando a legislação sobre os direitos territoriais.

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Capítulo 32: Marcos históricos e desafios na construção e expansão da educação intercultural participativa na Amazônia

Este capítulo visa a dar visibilidade a experiências em educação intercultural participativa por toda região amazônica. Começa com uma análise das questões acerca do sistema educacional em geral e prossegue com estudos de casos que oferecem diferentes caminhos a serem seguidos. Esses estudos de caso refletem não apenas a importância da educação participativa para os Povos Indígenas e comunidades locais (em inglês, Indigenous peoples and local communities – IPLCs), mas também como o conhecimento é, por si só, uma forma de comunicação e influência política que auxilia os IPLCs a garantir seus direitos.

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Capítulo 33: Conexão e compartilhamento de sistemas de conhecimentos diversos para incentivar caminhos sustentáveis na Amazônia

Este capítulo destaca a importância subestimada do conhecimento Indígena e local para os esforços de conservação e desenvolvimento sustentável em toda a Amazônia, utilizando a estrutura conceitual da participação pública na pesquisa científica. O capítulo também revisa uma série de exemplos ilustrativos que articulam sistemas científicos e técnicos tradicionais e de conhecimento Indígena e local nas iniciativas de conservação e desenvolvimento. Também considera as recentes recomendações e diretrizes sobre políticas das associações profissionais e organizações da sociedade civil.

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Capítulo 34: Estimulando relações entre a Floresta Amazônica e suas cidades globalizadas

Ao apresentar uma breve análise não oficial sobre as relações físicas e culturais entre as áreas rural (floresta) e urbana na Amazônia, identificamos vários pontos de melhoria, tais como incentivos econômicos para incentivar profissionais da saúde a trabalharem no interior, implementação de cinturões agrícolas em áreas periurbanas visando aumentar a segurança alimentar urbana, melhoria do acesso a espaços verdes urbanos e investimentos em inovações em torno do conceito “cidades inteligentes, florestas inteligentes”. Talvez o mais importante seja que esses pontos incluiriam a mobilização de recursos humanos, financeiros e institucionais para estimular os vínculos culturais, espirituais e afetivos entre os habitantes urbanos e da floresta.

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