
Comitê Estratégico

Fernando Roca*

Gastón Acurio

Avecita Chicchón

Luiz Davidovich

José Gregorio Díaz Mirabal

Gustavo Dudamel

María Fernanda Espinosa Garcés

Enrique Forero

Valerie Garrido-Lowe

Angel Guevara

Marina Helou

André Lara Resende

Guilherme Leal

Luis Moreno

Beka Munduruku

Rubens Ricupero

Sebastião Salgado

Marcelo Sánchez Sorondo

Juan Manuel Santos

Clarence Seedorf

Achim Steiner

Christiane Torloni






















Fernando Roca*
Gastón Acurio
Avecita Chicchón
Luiz Davidovich
José Gregorio Díaz Mirabal
Gustavo Dudamel
María Fernanda Espinosa Garcés
Enrique Forero
Valerie Garrido-Lowe
Angel Guevara
Marina Helou
André Lara Resende
Guilherme Leal
Luis Moreno
Beka Munduruku
Rubens Ricupero
Sebastião Salgado
Marcelo Sánchez Sorondo
Juan Manuel Santos
Clarence Seedorf
Achim Steiner
Christiane Torloni
Member and Designated SPA Representative
Co-Founder
Program Director
President
General Coordinator
Music and Artistic Director
President
Ministry of Indigenous Peoples Affairs
Congresswoman
Co-Founder
President, Inter-American Development Bank (Colombia)
Photographer and Co-Founder
Chancellor
Nobel Peace Prize
Administrator
Atriz
“Para o nosso planeta, a Bacia Amazônica traz alta biodiversidade e um banco genético; povos indígenas antigos com seus conhecimentos tradicionais; esperança para pessoas novas que estão crescendo ou chegando ali; e o desafio de criar novas formas de desenvolvimento sustentável em um complexo ecossistema de águas e florestas."
“A região Amazônica é a maior região selvagem da Terra. Ela sustenta uma extraordinária diversidade biológica e cultural que está ameaçada pelo desenvolvimento mal planejado. Soluções baseadas na ciência com uma abordagem participativa e intercultural devem informar políticas sólidas para conservar processos ecológicos críticos em benefício das sociedades locais e globais."
"Se não agirmos agora, estamos à beira de um etnocídio. Se os defensores da vida desaparecerem, a humanidade desaparecerá. Sinta nossa dor, entenda nossa crise."
“A ecologia, a economia, os povos indígenas e a beleza espetacular da floresta Amazônica não são apenas uma parte importante do passado e do presente, mas também um componente crítico para o nosso futuro.”
"Apesar de sua riqueza e importância inestimáveis, a Amazônia continua sendo tratada como uma colônia e sofre com a falta de políticas sábias e informadas para garantir sua conservação e sobrevivência".
“Há uma necessidade urgente de aumentar nosso conhecimento sobre interações, não apenas entre plantas, animais e ecossistemas, mas também destes com os povos indígenas locais e suas culturas, contribuindo, entre outras, para os esforços internacionais da comunidade científica para quebrar as barreiras entre as ciências naturais e as sociais.”
"A região amazônica é o principal espaço verde da Terra e sua conservação e desenvolvimento sustentável são cruciais para a humanidade".
“Compartilho o sonho de transformar a Amazônia em um lugar onde o desenvolvimento socioeconômico e a proteção ambiental sejam reconciliados, onde as pessoas que vivem lá são respeitadas e podem prosperar.”
"O mundo ainda não possui uma quantidade satisfatória de conhecimento científico sobre o complexo ecossistema da Amazônia para poder definir quais modalidades de atividade econômica serão realmente sustentáveis em longo prazo."
"Nosso sonho é o de uma região amazônica capaz de integrar e promover todos os seus habitantes, permitindo que eles desfrutem de uma 'boa vida' ... Não precisamos de um ambientalismo preocupado com o bioma, mas que ignore os povos da Amazônia".
“A Amazônia é um dos pulmões do mundo e as comunidades indígenas que vivem lá são os melhores guardiões desse ecossistema fundamental. Preservá-la deve ter uma alta prioridade se quisermos salvar o planeta.”
“Quero deixar um legado positivo para os netos de nossos netos, respeitando a Terra, porque o tempo está passando e não resta muito tempo antes que os danos sejam irreversíveis. Vamos impedir que isso aconteça, juntos podemos fazer o que é certo!"
“O Painel Científico da Amazônia aprofundará nossa compreensão a respeito dos impactos que temos sobre as pessoas, a natureza e as economias que dependem da Amazônia, e abrirá nossos olhos para as consequências das escolhas que fazemos hoje e no futuro.”
“Desde o início dos anos 80, ouvi ‘o chamado’ para participar de movimentos civis e ambientais. Agora, mais do que nunca, não temos dúvidas de que nossa casa comum está em perigo; portanto, trabalhar pela causa da Amazônia se tornou um objetivo de vida.”
Fernando Héctor Roca Alcázar é professor da Pontifícia Universidade Católica do Peru, e membro da Academia Nacional de Ciências do Peru e da Sociedade Geográfica de Lima.
Possui mestrado em Teologia pela Faculté Pontificale de Théologie de la Compagnie de Jésus, França, e doutorado em Antropologia Social com especialização em Etnobiologia pela École des Hautes Etudes en Sciences Sociales, França.
Fernando é autor de diversos livros e pesquisas em Comunicação, Ecologia, Botânica, Etnobotânica, Amazônia e Desenvolvimento Sustentável.
Gastón Acurio é chef, escritor, empresário e fomentador das artes culinárias peruanas. Seu restaurante principal em Lima, Astrid y Gastón, ganhou o primeiro lugar na lista inaugural dos 50 Melhores Restaurantes da América Latina em 2013 e ocupa um lugar na lista dos 50 Melhores Restaurantes do Mundo desde 2011. Com 50 restaurantes em todo o mundo, a Acurio Restaurantes está liderando a revolução culinária peruana.
No final dos anos 80, Acurio estudou direito; no entanto, sua paixão pela culinária foi mais forte, de modo que deixou a faculdade e começou a estudar artes culinárias no Le Cordon Bleu, em Paris, onde conheceu sua futura esposa, Astrid, nascida na Alemanha. Em 1994, eles fundaram o Astrid y Gastón, um dos primeiros restaurantes da alta-cozinha peruana. Inicialmente orientado para a culinária francesa devido ao seu treinamento, Acurio logo se viu experimentando ingredientes peruanos e se inspirando nas tradições locais, com muita aclamação.
Ele foi nomeado Empreendedor do Ano de 2005 pela America Economía, uma revista de negócios líder na América do Sul. Em 2009, Acurio recebeu o prêmio internacional "Príncipe Claus da Holanda" na categoria "Memórias Coletivas e Jornalismo" por sua significativa contribuição no campo da cultura e desenvolvimento. No âmbito da Madrid Fusión, ele foi homenageado por defender a biodiversidade do Peru e da América Latina, e, em 2011, foi convidado como orador principal. Em 2018, Acurio foi homenageado com o Diners® Club Lifetime Achievement Award, concedido pelos prêmios de 50 Melhores Restaurantes do Mundo e pelo prêmio internacional Eckart Witzigmann Award (ECKART) por "Inovação" com sua esposa, Astrid Gutsche.
Com Lima se tornando a capital gastronômica da América do Sul, Acurio liderou o Festival Culinário Mistura em 2011, que atraiu mais de 200.000 pessoas de todo o mundo. Até 2013, ele atuou como presidente da APEGA (Sociedade Peruana de Gastronomia), que administra o Festival Mistura. Atualmente, Gastón ainda está envolvido na organização do festival, como membro de seu conselho.
Acurio é o principal apoiador da Escola de Culinária Pachacutec, localizada em uma das áreas menos favorecidas de Lima, que oferece um instituto de culinária com instrutores líderes para jovens carentes.
Como escritor, Acurio publicou 20 livros best-sellers. Sua última publicação, 500 Años de Fusión (500 Anos de Fusão), foi considerada o melhor livro de receitas do mundo no Gourmand World Cookbook Awards de 2008.
Avecita Chicchón tem mais de 30 anos de experiência na área ambiental. Como atual Diretora da Iniciativa Andes-Amazônia da Fundação Gordon e Betty Moore, ela trabalha para alcançar a consolidação de áreas protegidas e terras indígenas, abordando os fatores que levam às transformações de habitat na Bacia Amazônica.
Ao longo de sua carreira, Avecita ajudou a trazer uma perspectiva rigorosa das ciências sociais para a vanguarda teórica e prática da conservação. Suas contribuições resultaram na criação e no gerenciamento eficaz de várias áreas de conservação apoiadas pelas partes interessadas locais, particularmente no Peru, na Bolívia, no Chile e em Cuba.
Antes de ingressar na Fundação Moore, Avecita atuou como Diretora Executiva do Programa para a América Latina e o Caribe da Wildlife Conservation Society, liderando o trabalho da organização em 15 países. Já como Diretora de Programas da MacArthur Foundation, ela desenvolveu estratégias e gerenciou portfólios de doações de alto impacto nos Andes Tropicais e no Caribe. Nos anos 90, Avecita atuou como a primeira Diretora da Conservation International no Peru. Estudou na Pontifícia Universidade Católica do Peru e na Universidade de Cincinnati, e possui um doutorado em antropologia pela Universidade da Flórida. Em 2004, recebeu o título de Doutora Honoris Causa pela Universidade da Amazônia Peruana (UNAP) e, em 2017, um Prêmio de Alunos Distintos da Universidade da Flórida.
Luiz Davidovich é professor de física na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ele analisou em detalhes o papel do meio ambiente na dinâmica da coerência quântica e do emaranhamento quântico, e também na metrologia quântica, contribuindo com desenvolvimentos teóricos e propostas de experimentos realizados na Europa e por seu próprio grupo de pesquisa no Brasil.
Em 2000, ele foi premiado com a Grã-Cruz Brasileira pela Ordem Nacional do Mérito Científico, e em 2001, ganhou o Prêmio de Física da Academia Mundial de Ciências (TWAS). Já em 2010, recebeu o prêmio mais importante para a ciência no Brasil, o prêmio Almirante Álvaro Alberto, concedido pelo Conselho Nacional de Pesquisa. Além disso, Luiz Davidovich foi eleito associado estrangeiro da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos da América em 2006, é membro da Optical Society of America e da American Physical Society, e foi membro do Conselho Executivo do Conselho Internacional de Ciência (ICSU) entre 2011-2014. Ele é Presidente da Academia Brasileira de Ciências e Secretário-Geral da TWAS. Luiz Davidovich também atuou como Secretário-Geral da 4ª Conferência Nacional Brasileira de Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Sustentável, realizada em Brasília, Brasil, em maio de 2010.
José Gregorio Díaz Mirabal é o coordenador geral da Coordenação das Organizações Indígenas da Bacia Amazônica (COICA), composto por nove organizações amazônicas nacionais do Peru, Bolívia, Brasil, Equador, Colômbia, Venezuela, Guiana, Suriname e Guiana Francesa.
A COICA tem trabalhado nos últimos 35 anos pela proteção e promoção dos direitos dos povos indígenas da Amazônia, especialmente direitos territoriais, ambientais e culturais, bem como pela proteção do conhecimento ancestral indígena, pela propriedade intelectual coletiva, pela implementação de consultas gratuitas, prévias e informadas, e pela adoção de medidas contra as mudanças climáticas.
Nesse sentido, José Gregorio Díaz Mirabal teve um papel fundamental ao apresentar o posicionamento indígena na 23ª Cúpula das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 23) e no Sínodo para a Amazônia, realizado em Roma em 2019 a partir de uma convocação do Papa Francisco. Mirabal também teve um papel primordial na condenação do aumento de incêndios florestais em 2019. Mais recentemente, sua ação internacional para proteger os direitos e o bem-estar das comunidades indígenas que enfrentam a pandemia do COVID-19 está obtendo reconhecimento global. Além disso, a COICA tem status consultivo com as Nações Unidas (ONU) e participa do Fórum Permanente sobre Assuntos Indígenas, além de iniciativas globais como a "Aliança Climática".
Motivado por uma crença inabalável de que o acesso à beleza deve ser um direito humano universal, Gustavo Dudamel é um dos maestros mais aclamados de sua ou de qualquer outra geração. Das grandes salas de concerto às salas de aula ou às telas de televisão e cinema, sua notável carreira de realizações artísticas e sociais demonstra a extraordinária capacidade da música de transformar a vida das pessoas.
Em apresentações nas Nações Unidas e na Casa Branca, e em entrevistas que vão da CNN até a Vila Sésamo, Dudamel tem atuado como um apaixonado defensor da educação musical e da integração social por meio da arte. Sua própria experiência transformadora foi compartilhada pelo programa El Sistema da Venezuela, servindo como um exemplo de como a música pode dar uma sensação de propósito e significado aos jovens e ajudá-los a superar situações desafiadoras. Ao trabalhar em diversos capítulos do El Sistema ao redor do mundo, em sua própria Orquestra Jovem de Los Angeles (YOLA) e na Fundação Gustavo Dudamel, ele continua sua missão de reunir arte e sociedade de maneira impactante.
Como maestro, Dudamel tem trabalhado incansavelmente para garantir que a música alcance um público cada vez maior, com apresentações no show de intervalo do Super Bowl, no concerto do Prêmio Nobel, no concerto de Ano Novo da Filarmônica de Viena, entre outros. Em 2019, ele foi homenageado com uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood, e em 2020 ele conduzirá a trilha icônica de Bernstein para a adaptação de Steven Spielberg de West Side Story. Suas transmissões de cinema, TV, rádio e on-line, bem como sua discografia premiada com o Grammy, alcançaram centenas de milhões de pessoas em todo o mundo. Ao longo de seus onze anos como diretor artístico e musical da Filarmônica de Los Angeles e de seus vinte anos como diretor musical da Orquestra Sinfônica Simón Bolívar da Venezuela, ele ampliou o cenário musical e os esforços de divulgação dessas e de outras grandes orquestras ao redor do mundo.
María Fernanda Espinosa Garcés é uma política e diplomata equatoriana. Ela foi a Presidente da 73ª sessão da Assembléia Geral das Nações Unidas, que começou em setembro de 2018.
Maria Fernanda tem mais de 20 anos de experiência em negociações internacionais, paz, segurança, defesa, desarmamento, direitos humanos, povos indígenas, igualdade de gênero, desenvolvimento sustentável, meio ambiente, biodiversidade, mudanças climáticas e cooperação multilateral, tendo servido como Presidente da Comunidade Andina de Nações. Na 56ª sessão da Comissão das Nações Unidas sobre a Situação das Mulheres, ela promoveu a adoção de uma resolução apresentada pelo Equador, intitulada “Mulheres indígenas: atores-chave na erradicação da fome e da pobreza”.
María Fernanda foi consultora em políticas de biodiversidade e de povos indígenas e, posteriormente, diretora regional para a América do Sul da União Internacional para a Conservação da Natureza, IUCN. Ela também atuou no Equador como Ministra das Relações Exteriores, Ministra Coordenadora do Patrimônio Natural e Cultural, e como Ministra da Defesa Nacional, na qual promoveu a criação da Escola de Defesa da União de Nações Sul-Americanas. Em 2008, ela foi a primeira mulher a se tornar Representante Permanente do Equador nas Nações Unidas em Nova York.
Antes de iniciar sua carreira política e diplomática, María Fernanda foi Professora Associada e Pesquisadora da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais, FLACSO, onde estabeleceu e coordenou o Programa de Estudos Socioambientais. Ela escreveu mais de 30 artigos acadêmicos sobre a região Amazônica, cultura, patrimônio, desenvolvimento sustentável, mudanças climáticas, propriedade intelectual, política externa, integração regional, defesa e segurança.
Além de sua carreira política, ela também é poeta e ensaísta.
Dr. Forero realizou seu doutorado em Biologia pela City University of New York. Ele dedicou sua vida ao ensino e pesquisa em botânica e à conservação da biodiversidade nos trópicos. Ocupou diversos cargos importantes no Instituto de Ciências Naturais da Universidade Nacional da Colômbia, como Diretor do Herbário Nacional da Colômbia, Chefe da Seção de Botânica, primeiro Diretor do Programa de Pós-Graduação em Sistemática, e Diretor do Instituto. Também foi decano da Faculdade de Ciências da Universidade. Fora da Colômbia, foi Diretor de Pesquisa no Jardim Botânico de Missouri, consultor internacional no Centro Nacional de Recursos Genéticos (Brasil), primeiro Diretor do Instituto de Botânica Sistemática do Jardim Botânico de Nova York, e presidente da Organização de Flora Neotropica. Ele foi professor adjunto e/ou visitante em universidades e centros de pesquisa no Brasil, na Colômbia, na Dinamarca e nos Estados Unidos.
Por acreditar firmemente na importância da cooperação científica, ele lançou as bases para a criação da Associação Colombiana de Herbários, fundou a Associação Latino Americana de Botânica e foi membro fundador do Comitê Científico da Rede Latino Americana de Botânica. Durante 20 anos, ele esteve envolvido ativamente na União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), como membro dos grupos de especialistas em plantas da Comissão para a Sobrevivência de Espécies. Ele também foi membro do Comitê Consultivo sobre Plantas da IUCN-WWF, e foi o representante da Colômbia, da América do Sul e da América Central na Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Silvestres Ameaçadas de Extinção (CITES). Desde 2013, ele é presidente da Academia Colombiana de Ciências Exatas, Físicas e Naturais. Atualmente, é membro do Comissão da Liberdade e Responsabilidade na condução da Ciência, formado pelo Conselho Internacional de Ciência, e membro do Comitê Executivo da Rede Interamericana de Academias de Ciências (IANAS).
Valerie Garrido-Lowe é a Ministra de Relações dos Povos Indígenas da República Cooperativa da Guiana. Em 2011, seu Partido Político, a Aliança pela Mudança, conquistou seis cadeiras na Assembléia Nacional da Guiana e Valerie Garrido-Lowe foi empossada como membro do Parlamento. Em 2015, Valerie Garrido-Lowe foi empossada por Sua Excelência, Presidente David Granger, como Ministra de Relações dos Povos Indígenas.
Valerie Garrido-Lowe é dedicada especialmente às áreas de capacitação de jovens, esportes, e ao bem-estar de mulheres e crianças. Comprometeu-se a melhorar o padrão e estilo de vida de jovens e jovens adultos que residem em regiões do interior da Guiana através do Serviço de Emprego e Juventude de Hinterland, que visa criar empregos sustentáveis e fornecer habilidades relevantes aos jovens para que possam se tornar empreendedores de sucesso.
Em 2016, a Ministra foi nomeada Patrocinadora do Futebol Feminino na Guiana pela Federação de Futebol da Guiana.
Dr. Angel Guevara é biólogo molecular, tendo obtido seu doutorado pela Universidade de Ciências e Tecnologia de Lille, França. Sua tese de doutorado foi desenvolvida no Instituto Pasteur de Lille, e seu pós-doutorado em terapia genética e imunologia foi realizado na Universidade da Califórnia, Davis. Ele é professor-pesquisador da Faculdade de Medicina da Universidade Central do Equador desde 2009, foi professor-pesquisador da Universidade do Exército (ESPE) de 2004 a 2010, e coordenador do Laboratório de DNA do escritório da Procuradoria Geral do Equador (FGE) de 2010 a 2014. Angel Guevara é gerente de controle de qualidade no Laboratório Clínico AXXIS desde 2019 e tornou-se recentemente Presidente da Academia de Ciências do Equador.
Desde 1989, Dr. Guevara está envolvido em pesquisas científicas sobre doenças humanas que atingem as populações mais desfavorecidas e com menos acesso à assistência médica no Equador. Ele participou de um programa de pesquisa que levou à eliminação da oncocercose, uma doença parasitária, no Equador, e essa conquista foi reconhecida e certificada pela Organização Mundial da Saúde e pelas autoridades de saúde do Equador. Dr. Guevara também é ex-diretor do Instituto de Pesquisa Biomédica “Rodrigo Fierro Benítez” na Universidade Central do Equador, onde ainda desenvolve projetos de pesquisa científica.
Marina Helou é deputada estadual de São Paulo pelo partido “Rede Sustentabilidade”. É formada em administração pública pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e possui especialização em negócios e sustentabilidade pela Fundação Dom Cabral/Universidade de Cambridge.
Participou da Rede de Ação Política pela Sustentabilidade - RAPS, organização suprapartidária que busca contribuir para a melhoria da democracia e do processo político brasileiro, através da formação, conexão, apoio e desenvolvimento de líderes políticos comprometidos com a sustentabilidade. Marina é uma Jovem Raps 2015, Lider Raps 2016 e Líder Pública Raps / Lemann. Ela também é uma das líderanças apoiadas pelo movimento RenovaBR.
Marina atuou na Bancada Ativista e no Movimento Acredito e, em 2017, coordenou a coalizão Nova Democracia. Foi eleita deputada nas eleições de 2018 com quase 40 mil votos. Em 2018, ajudou a fundar o movimento Vote Nelas, que trabalha para eleger mais mulheres para o Legislativo em todo o país. Trabalhou oito anos na Natura, com foco no desenvolvimento humano. Criou a área de diversidade e fundou a Rede Empresarial de Inclusão Social.
André Lara Resende é ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Brasil. É Sócio-Gerente da Makalu Participações e Investimentos Ltda., Sócio Fundador do Instituto de Estudos de Política Econômica da Casa das Garças e membro do Conselho de Administração do Conselho Consultivo Internacional do Itaú-Unibanco.
Trabalhou como Diretor Executivo do Banco de Investimentos Garantia, Unibanco e Banco Matrix, foi Sócio-Gerente da Lanx Capital Investimentos, e membro do Conselho de Administração da Gerdau SA e da Metalúrgica Gerdau SA. André Lara também foi membro do Conselho de Administração do Banco Central do Brasil e principal negociador da dívida externa do Brasil, sendo consultor do Presidente da República durante o governo Fernando Henrique Cardoso.
É pesquisador sênior adjunto da Escola de Relações Públicas e Internacionais da Universidade de Columbia e professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Também escreveu o livro “Os limites do possível: a economia além da conjuntura”, publicação vencedora do Prêmio Jabuti 2014 na categoria de livro do ano em Economia, Finanças e Negócios.
Guilherme Leal é um empreendedor social e de negócios. É Co-Fundador e Co-Presidente da Natura & Co, um dos maiores grupos de beleza e B Corps do mundo.
Ele também é Co-Fundador da Coalizão Brasil - Clima, Florestas e Agricultura e da Rede de Ação Política pela Sustentabilidade. Guilherme participou da criação e na governança de várias organizações sem fins lucrativos relacionadas à Educação Pública, Direitos da Criança, Responsabilidade Social Corporativa e Proteção ao Meio Ambiente e à Biodiversidade.
Atualmente, ele é membro do Conselho do Pacto Global da ONU e líder do B-Team. Em 2008, ele criou o Instituto Arapyaú para direcionar os investimentos de sua família na promoção do desenvolvimento sustentável.
Luis Alberto Moreno assumiu a presidência do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em outubro de 2005. Como Presidente do BID, Moreno também preside a Diretoria Executiva da Corporação Interamericana de Investimentos (CII) e o Comitê de Doadores do Fundo Multilateral de Investimentos (Fumin), ambas instituições do Grupo BID.
Sob a liderança de Moreno, o Grupo BID tem desempenhado um papel cada vez mais importante no desenvolvimento de infraestrutura, energia renovável e meio ambiente; resiliência e adaptação ao clima; cidades sustentáveis; conectividade digital e inovação; mercados da “base da pirâmide”; e educação. Ele também lançou o Americas Business Dialogue e o ConnectAmericas, duas plataformas que promovem laços comerciais mais fortes entre as Américas.
Antes de ingressar no BID, Moreno atuou como embaixador da Colômbia nos Estados Unidos por sete anos. Em seu país, atuou como Ministro do Desenvolvimento Econômico e como Presidente do Instituto de Fomento Industrial. No setor privado, atuou como consultor de grandes investidores colombianos e estrangeiros e foi Produtor Executivo de um importante programa de notícias televisivas.
Moreno recebeu inúmeras distinções concedidas por governos e entidades privadas, incluindo a Grã-Cruz da Ordem de Boyacá e o Clinton Global Citizen Award por Liderança no Serviço Público.
Beka Munduruku é uma jovem liderança indígena do povo Munduruku, localizado nas proximidades do Rio Tapajós (Brasil). Munduruku é o nome dado às formigas vermelhas da Floresta Amazônica, e a tribo de Beka recebeu este nome devido ao modo no qual seus guerreiros ficam lado a lado, como um grupo de formigas.
Beka foi chamada de “Greta Thunberg da Amazônia” por ambientalistas brasileiros, em função de sua atuação contra o desmatamento na região. Um vídeo de Beka foi exibido em 2019 no Vaticano e na Cúpula de Ação Climática das Nações Unidas, com o objetivo de revelar ao mundo com as tribos Amazônicas vivem, e de mostrar como as jovens gerações estão comprometidas em manter sua linguagem e cultura.
Rubens Ricupero foi o quinto Secretário-Geral da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), atuando nesta função de 1995 a 2004. Anteriormente, foi Ministro do Meio Ambiente e da Amazônia no Brasil e também Ministro das Finanças, no qual supervisionou o lançamento do programa brasileiro de estabilização econômica.
Seus cargos diplomáticos incluem Embaixador e Representante Permanente nas Nações Unidas em Genebra; Embaixador nos Estados Unidos da América; e Embaixador na Itália. No Acordo Geral de Tarifas e Comércio (GATT), Ricupero atuou como Presidente do Conselho de Representantes; Presidente das Partes Contratantes; Presidente da Comissão de Comércio e Desenvolvimento; e Presidente e porta-voz do Grupo Informal de Países em Desenvolvimento.
Ricupero também chefiou as delegações brasileiras na Comissão das Nações Unidas para os Direitos Humanos e na Conferência sobre Desarmamento, ambas em Genebra, e atuou como Presidente do Comitê de Finanças da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento.
Sebastião Salgado é um fotógrafo franco-brasileiro.
Entre 2004 e 2011, Salgado trabalhou em seu projeto Genesis, com o objetivo de apresentar as faces imaculadas da natureza e da humanidade. O trabalho consiste em uma série de fotografias de paisagens e vida selvagem, bem como de comunidades humanas que continuam a viver em harmonia com suas tradições e culturas ancestrais. Esse trabalho foi concebido como um caminho potencial para a redescoberta da humanidade na natureza.
Desde a década de 1990, Lélia Wanick Salgado e Sebastião trabalham na restauração de uma parte da Mata Atlântica, transformando-a em uma reserva natural. No local, criaram o Instituto Terra, dedicado a uma missão de reflorestamento, conservação e educação ambiental.
Salgado e sua obra são o foco do documentário O Sal da Terra (2014), co-dirigido por Wim Wenders e Juliano Ribeiro Salgado. O filme recebeu um prêmio no Festival de Cannes, o Prêmio do Público de 2014 no Festival Internacional de Cinema de San Sebastián, o Prêmio do Público de 2015 no Festival Internacional de Cinema de Tromsø e o Prêmio César de Melhor Documentário no 40º Prêmio César. Também foi indicado ao prêmio de Melhor Documentário no Oscar de 2015.
Recentemente, Salgado concluiu um projeto fotográfico sobre a floresta amazônica brasileira e seus habitantes, as comunidades indígenas; o objetivo é aumentar a conscientização sobre as ameaças que eles enfrentam com a extração ilegal de madeira, a mineração de ouro, a construção de barragens, a criação de gado e soja e, cada vez mais, as mudanças climáticas. Este trabalho será apresentado na forma de livros e exposições em 2021.
Salgado é Embaixador da Boa Vontade do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), foi agraciado com a bolsa W. Eugene Smith Memorial Fund em 1982, tornou-se Membro Estrangeiro Honorário da Academia de Artes e Ciências dos Estados Unidos em 1992, e recebeu a Medalha Centenária da Royal Photographic Society e Honorary Fellowship (HonFRPS) em 1993. É membro da Academia de Belas Artes no Institut de France desde abril de 2016. Em 2019, Salgado foi eleito Membro Honorário Estrangeiro da Academia Americana de Artes e Letras, e homenageado com o Prêmio da Paz do Comércio Livreiro Alemão.
Marcelo Sánchez Sorondo é um Bispo Católico argentino, atual chanceler da Pontifícia Academia de Ciências e da Pontifícia Academia de Ciências Sociais da Argentina. Foi consagrado como Bispo Titular do Forum Novum (Vescovio, Itália) pelo Papa João Paulo II em 2001, e foi feito membro da Pontifícia Comissão para a América Latina em 2011 pelo Papa Bento XVI.
Seu trabalho inicial focou em um exame inovador da função primária da idéia de participação na abordagem teológica central de São Tomás de Aquino. Com base em desenvolvimentos recentes na pesquisa crítica sobre a estrutura do pensamento de Aristóteles, Sánchez Sorondo examinou as diferentes interpretações desse filósofo.
Monsenhor Sánchez Sorondo recebeu diversas honrarias, como a Légion d'Honneur da França, em 2000, por seu longo conjunto de publicações em ciências. Foi também condecorado como Cavaleiro da Grã-Cruz da República Italiana (1999), Grão Mestre da Ordem de Rio Branco do Brasil (2004), Oficial da Áustria (2004) e Cavaleiro do Chile (2006). Foi nomeado capelão da Grã-Cruz do Mérito da Sagrada Ordem Militar Constantiniana de São Jorge em 2006 pelo Infante Carlos, Duque da Calábria e Vice-Grão-Prior da Ordem em 2008.
Em 2019, a Pontifícia Academia das Ciências, governadores da região Pan-Amazônica, funcionários das Nações Unidas, entre outros, assinaram uma declaração de compromisso com o desenvolvimento sustentável na Amazônia. A declaração consiste em 14 promessas de "criar soluções eficazes para o desenvolvimento sustentável da Amazônia". Monsenhor Sánchez Sorondo foi um dos signatários.
Presidente Juan Manuel Santos foi o presidente da Colômbia de 2010 a 2018 e o único ganhador do Prêmio Nobel da Paz em 2016 por "seus esforços resolutos para pôr fim à guerra civil de mais de 50 anos no país".
Ele foi um dos promotores iniciais dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), propondo-os oficialmente na Rio+20 em 2012. Devido às suas políticas ambientais firmes para proteger a biodiversidade de seu país e combater as mudanças climáticas, ele recebeu a Medalha Internacional do Royal Botanic Gardens e o Prêmio Theodore Roosevelt da Wildlife Conservation Society por Liderança em Conservação. Além disso, a National Geographic Society o homenageou por seu inabalável compromisso com a conservação, e a Conservation International lhe concedeu o Global Visionary Award.
Antes de ser Presidente, ele foi Ministro do Comércio Exterior, Ministro das Finanças e Ministro da Defesa da Colômbia. Santos se formou com honras na Academia Naval Colombiana em Cartagena, é formado em Administração e Economia pela Universidade do Kansas e fez pós-graduação na London School of Economics e na Fletcher School of Law and Diplomacy da Tufts University. Também foi bolsista Fulbright na Harvard University, onde obteve seu mestrado em administração pública pela Kennedy School of Government. Foi bolsista Nieman e bolsista de Líderes Públicos Globais da Angelopoulos, também em Harvard. Recebeu doutorado honorário em diversas universidades, incluindo La Sorbonne e London School of Economics.
Presidente Santos é atualmente Presidente do Conselho da Fundação COMPAZ, criada por ele com o objetivo de promover a paz, proteger o meio ambiente e combater a pobreza. Ele também faz parte do The Elders e da Comissão Global de Políticas sobre Drogas, além de ser membro do Conselho do Grupo de Crise Internacional e da Wildlife Conservation Society. Ele também é professor visitante na Universidade de Oxford, foi recentemente eleito membro do Conselho de Administração da Fundação Rockefeller e foi nomeado como Membro de Destaque Arnhold pela Conservation International.
Clarence Clyde Seedorf é o jogador de maior sucesso na história do futebol holandês, tendo também atuado como treinador em quatro continentes (América do Sul, Europa, Ásia, África).
Seedorf é uma das únicas cinco pessoas no mundo escolhidas por Nelson Mandela para ser um “Campeão do Legado”; ele é embaixador global da União das Associações Europeias de Futebol (UEFA) para a Diversidade e Mudança, e membro do júri do Prêmio de Diversidade da FIFA.
Clarence Seedorf possui um Diploma Honoris Causa em Humanidades, e a mais alta condecoração civil no Suriname e na Holanda pela contribuição dada a ambos os países em diferentes áreas. Durante toda a sua carreira, Clarence Seedorf sempre usou o esporte e sua influência para promover mudanças e criar um mundo melhor.
Seedorf fala 6 idiomas, e completou seus estudos em negócios, psicologia do esporte e programação neuro-linguística (PNL) em universidades de grande prestígio, tornando-se também Professor Assistente de Ciência do Esporte na Universidade Católica de Milão. Clarence Seedorf escreve para o New York Times e viaja pelo mundo com o objetivo de promover inspiração para as próximas gerações, desde jovens em prisões no Brasil até estudantes da Universidade de Oxford. Atualmente, Seedorf é membro do Comitê de Apoio da Fondazione Veronesi, uma fundação comprometida com a promoção da pesquisa científica.
Achim Steiner é o atual Administrador do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
Steiner iniciou sua carreira em 1989 na Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ), uma importante Agência Alemã de Cooperação Internacional. Depois disso, atuou como Secretário Geral da Comissão Mundial de Barragens e como Diretor Geral da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).
Em 2006, foi nomeado Diretor do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) pelo Secretário-Geral das Nações Unidas, Kofi Annan, sendo eleito unanimemente pela Assembléia Geral das Nações Unidas por um período de quatro anos. Mais tarde, seu mandato foi prorrogado duas vezes, sob proposta do Secretário-Geral Ban Ki-moon. Dentro do sistema da ONU, ele também presidiu o Comitê de Alto Nível de Chefes Executivos de Programas do Sistema das Nações Unidas para Coordenação e do Grupo de Gestão Ambiental das Nações Unidas.
Em 2017, Steiner foi nomeado pelo Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, para se tornar Administrador do PNUD, sendo eleito para um mandato de quatro anos. Em 2018, Guterres também o nomeou Co-Presidente (ao lado de Maria Ramos) da Força-Tarefa do Secretário-Geral da ONU sobre financiamento digital dos objetivos de desenvolvimento sustentável.
Christiane Torloni é uma famosa atriz e produtora brasileira, com uma carreira de mais de 45 anos. Ela já apareceu em 14 peças, 27 novelas e 16 filmes. Torloni atua desde 1975 e recebeu inúmeros prêmios nacionais no Brasil.
Christiane está publicamente envolvida em diversas causas sociais e ambientais, muitas das quais ela lidera pessoalmente. Como ativista política, ela participou do “Diretas Já”, um movimento civil que reivindicou eleições presidenciais diretas no Brasil após a ditadura militar em 1983-1984. Uma das ações lideradas por ela, foi o projeto Amazônia Para Sempre, com o objetivo de interromper o desmatamento na região e exigir a proteção da floresta. O projeto, que venceu o Prêmio Chico Mendes de Florestania de 2011, reuniu mais de um milhão de assinaturas, enviadas ao Congresso Nacional do Brasil. Em 2009, ela foi homenageada pela Organização Mundial de Saúde por ceder sua imagem para ações destinadas a reduzir a taxa de mortalidade de mulheres durante a gravidez e o parto.
Christiane é a criadora, produtora e uma das diretoras do documentário de 2019 “Amazônia, o Despertar da Florestânia.” A idéia do filme surgiu do projeto Amazônia Para Sempre, e propõe uma reflexão sobre como a implementação de políticas públicas equivocadas pode prejudicar o futuro da floresta, e como a cidadania e a Florestania são partes indivisíveis de uma corrente tão vulnerável.
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